quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

É a realidade. A minha realidade!

Eu sinto que perdi parte de mim, nas coisas que andei dizendo, e nas coisas que andei pensando também. Perdi parte da força que eu já nem tinha. Perdi o ânimo de dizer NÃO para mim mesma. Perdi a vontade de sorrir com motivos, perdi varias coisas, inclusive a memória porque agora não me recordo de tudo que perdi.
Só sei, que sabia que aconteceria, de novo.
Uma vez desiludida, sempre desiludida.
Há poucos dias daqui, um sinal vermelho me alertava: cuidado!
Eu, como desde pequena, teimosa, não dei ouvidos a razão e sim asas ao coração.
Tudo rola tão depressa, tão subitamente escondido dos olhos carnais. Você sente, você faz, mas não se reconhece depois de já feito, aí vem aquela sensação nostálgica:
Isso realmente aconteceu?
Sim, aconteceu.
E dói, dói saber que sou fraca perante a mim, perante aos meus inúmeros momentos de impulso. Eu penso no hoje, no agora, mas estranhamente sinto a dor do pré- acontecimento.... aquele que eu sempre sei que vai chegar.
O momento em que eu fico sem chão, completamente perdida e arrependida por ter sido tão bobinha.
Uns sábios conhecedores de algumas partes de mim, dizem que isso se chama bipolaridade, e completam dizendo que eu possuo muito disto!
Outros dizem que sou impulsiva e não tenho coragem para encarar as pós conseqüências.
Tanto faz qualquer um dos dois.
Quando você é a vítima, nada disso importa.
Estaria pedindo muito, se pedisse um pouco mais de maturidade, um pouco mais de inteligência, ou pouco mais de sabedoria pra mim?
Por favor, abençoe-me para que eu possa de uma vez por todas parar de sofrer.
Ou pelo menos tentar suportar a dor.
Pois é muito difícil pra mim, imaginem...
Saber que tudo pode simplesmente se apagar, como se nunca tivesse acontecido, ou então, que pode deixar marcas pra sempre, não importa o tempo que passe, eu vou estar sempre lembrando e lamentando... É difícil tentar lutar contra, quando você sente, mesmo não dizendo para os 4 cantos do mundo, você sente. Sozinha!
Você chora, você grita, você fala tudo o que tem pra falar.
Ai, quando sente que tem uma pontinha de reciprocidade, em algum gesto, um scrap, um sms, ou vários deles e um simples “eu também”. Logo pensa: então sou correspondida.
É aí que está o engano.
Não, você não é. Aliás, você não. Eu não sou...
Tudo aquilo não passou de um surto de bipolaridade.
Aquilo que dizem que eu tenho... Porém, eu sou a vítima. Então isso não importa!

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