Já parei pra pensar na vida e tentar discernir o motivo da escassez de momentos dignos de serem recordados com vigor e emoção. Para alguém como eu, que vive em função das coisas que tem vontade de fazer, e tenta de tudo para não se auto-dissuadir, é fácil dizer que, eu não sou tão feliz quanto pareço ser... Embora alguns conhecidos e admiradores secretos inexistentes digam que sou uma menina feliz, alegre e sempre pra cima, são momentos como esse que eu paro pra refletir e entender os ciclos sem fim que segregam e justificam toda e qualquer bagunça da minha auto vivência. Num âmbito social onde a mídia impõe as expressões que devemos fazer e as atitudes que devemos ter para com o todo o resto do meio moral e social reunido à nossa volta, sou vista como insana ao protestar sobre a falta de motivação que é causada por meio dessa alienação, que me impede de por exemplo, ter uma devida inspirarão diária para postar alguma coisa neste blog.
Cansei de tentar decifrar meus curtos circuitos de personalidade, às vezes, erroniamente, jogo a culpa pra cima de meus pais, que têm a função natural de fazer todos os meus planos de uma recém-mulher formada, irem literalmente por água a baixo. Vivo estressada e ponho a culpa no meu signo, que deixando claro, é sem dúvidas, o pior dentre todos os outros. Ando sempre ocupada e preocupada, culpando imediatamente a precoce chegada da responsabilidade em relação a faculdade.
A grande questão que encabula a minha total desinência em pensamentos para tentar descobrir qual seria o meu sério problema que tantos dizem que eu tenho, mesmo não sabendo nomeá-lo, é o que mais me revolta.
Ouvir da boca dos meus amigos mais íntimos, que eles nem sempre estão preparados e vacinados contra a minha bipolaridade (da qual eu discordo que exista), que eles não sabem distinguir o meu humor, e que a variação dele, causa inevitavelmente um espanto e repulsa da parte deles. Uma vez, uma amiga não muito acostumada a falar sobre esse tipo de 'espelho moral', disse-me que eu a confundia, pois ela nunca poderia esperar uma reação minha, e que minha personalidade era completamente mutável.
Discordei, é claro. Sem essência, disse que minha moralidade vai de acordo com a barreira que está a minha frente. Traduzindo, não sou de confiar logo de cara, é um defeito, talvez não. Mas quando confio, faço sem perceber, que a parte ruim de mim, fale mais alto e seja mais clara corporalmente através das minhas atitudes e na maioria dos casos, através do que falo.
Portanto, desisto de tentar me entender, mesmo que isso me leve para onde eu sempre quis estar, o caminho de encontro para o meu verdadeiro eu interior!
hahaha os pais sempre se fodem no final rs
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